Quem sou eu

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Correr é Moda?

Vez ou outra alguém me diz que correr é moda. Coisa passageira. Que a maioria fala que corre porque é chique e que agrega valor à imagem. Dá status. Mas seria mesmo este o principal motivador da maioria dos corredores?

Um dia destes cheguei às 6h10h no Ibirapuera para treinar o meu grupo. Fazia absurdos 6ºC e ventava muito, mas o estacionamento já estava cheio e muita gente corria naquela condição adversa, onde permanecer na cama e tomar um chocolate quente parecia ser uma opção mais tentadora.

Então pensei comigo: “Que raio de moda é esta que consegue arrancar o povo da cama de madrugada, para encarar esta temperatura e depois ir trabalhar feliz? Que moda é esta que leva o cidadão a vestir um short e correr no frio após um dia bem tenso de trabalho? Será que estas pessoas que dizem que correr é moda têm alguma idéia dos benefícios físicos, mentais e espirituais que obtemos com nossa corrida diária, mesmo que nós mortais corredores estejamos imensamente distantes da velocidade dos atletas olímpicos?

Correr faz:

- diminuir o colesterol ruim (LDL)
- aumentar o colesterol bom (HDL)
- diminuir a pressão arterial e o número de batimentos cardíacos por minuto, tornando o coração mais eficiente.
Faz ainda a pessoa perder peso, desde que não coma muito mais do que o normal, achando que por correr pode comer feito um leão. Faz a taxa de açúcar no sangue ficar mais equilibrada. A musculatura ficar com melhor tônus, os ossos mais fortesMelhora a oxigenação cerebral, melhorando a capacidade de raciocínio Deixa a pessoa menos estressada. 

Além disso, estimula as funções hormonais, fazendo a pessoa ficar bem mais disposta para a vida e por tanto, mais produtiva em tudo o que faz. Amplia a rede de relacionamentos, podendo facilitar uma melhor colocação no mercado de trabalho, um bom negócio, um namoro, casamento e por aí vai. 



Correr melhora a auto-estima, já que além de adquirir um corpo mais esguio e com menor taxa de gordura, com os treinos e provas o indivíduo fica mais persistente e sabe que é capaz de superar barreiras até então inimagináveis. Enfim, são diversos os benefícios que vão muito além da possibilidade, que para a maioria é remota, de ser o primeiro, segundo ou terceiro colocado em uma prova.

O número de corridas de rua oficiais em São Paulo cresceu de 11 para 287 em 10 anos. O número de inscritos subiu de 146.022 em 2004 para 416.210 em 2010. Que moda é esta que cresce em percentuais tão significativos? E que moda é esta que teve seu boom no Brasil há 30 anos e continua crescendo?

Quando cursava o colegial, lembro-me que era moda ser surfista. Os surfistas faziam sucesso entre as garotas e as lojas de Surf Wear viviam lotadas. O tempo passou, muita gente deixou de pegar, de tentar pegar ou de fingir que pegava onda, mas hoje vou à praia em pleno inverno e vejo um monte de “loucos” dentro do mar com suas pranchas, passando o dia inteiro dentro daquela água para lá de fria, esperando muitas vezes por horas, uma onda ou outra que os permita o enorme prazer de surfar. Tenho amigos que já foram ao Peru, Austrália e a tantos outros lugares do mundo, investindo pesado financeiramente e deixando muitas outras coisas importantes de lado por um período, na procura pelas melhores ondas. Passou a moda e ficou o estilo de vida.

Para o surf é necessário uma prancha e ao menos mínimas ondas. Para correr, apenas um bom tênis, uma boa orientação para não se machucar e disposição, pois até preso por 2 meses dentro de uma mina de carvão, o corredor chileno Edson Pena fazia seus 10 km diários!

Assim como aconteceu com os surfistas, os que correm por moda, ou gostarão e não pararão mais, ou realmente procurarão outra atividade, mas aposto que será uma minoria. Assim como os surfistas são considerados loucos pelos que não fazem parte de suas tribos, nós corredores também somos pelos que não fazem parte da nossa. Para estes, correr pode parecer mais uma moda. Para nós é um estilo de vida. Uma coisa que pode contaminar e não haver mais nada no mundo que consiga nos separar dela. Um amor misturado com paixão. Um prazer que faz nossos dias muito melhores e nossas vidas muito mais felizes.



Se correr é moda, que desfilemos cada vez mais nossos tênis, nossas roupas, nossos corpos e sorrisos pelas ruas, avenidas, praças, campos e parques de nossa cidade e do mundo!


Fonte: Texto do Prof. Nelson Evêncio - Site WebRun

domingo, 28 de agosto de 2011

Olhar para a Frente

Se manter olhando para a frente na corrida é mais do que simplesmente saber para onde se está indo. É comum em competições ou treinos longos e intensos sentirmos um cansaço generalizado, que começa com a sensação de peso nas coxas e panturrilhas, seguindo para costas, abdome, ombos, braços e pescoço. Dessa forma, passamos a correr olhando para o chão e contando os passos, não vendo a hora de parar.

Fisiologicamente, todos esses acontecimentos são resultado da instalação da fadiga, que pode afetar o funcionamento integral dos músculos e conduzir o corredor a um estado em que ele não consegue mais sustentar a velocidade e a qualidade do movimento.

Há 2 hipóteses mais utilizadas para explicar esse fenômeno:

1. Do ponto de vista metabólico, a fadiga ocorre devido à diminuição dos substratos energéticos, como as reservas de glicogênio, importantes na geração de energia para a contração muscular.

2. Sob o aspecto neural, a sensação de extremo cansaço é provocada pela redução dos impulsos nervosos do cérebro para os músculos e isso gera uma deficiência na sincronização do recrutamento de unidades motoras.

Ambos os fatores influenciam diretamente na contração muscular, que é essencial para o movimento. Geralmente, nos preocupamos em exercitar as estruturas inferiores (quadril, coxas e pernas) e nos esquecemos dos membros superiores. No entanto, muitas vezes, os músculos do pescoço, dos ombros e das costas experimentam uma situação de fadiga antes dos membros inferiores. O resultado disso é a inclinação da cabeça, dos ombros e do tronco, tornando inevitável não olhar para o chão. A inclinação desses segmentos afetará a amplitude de movimento dos quadris, joelhos e tornozelos, fazendo com que o corredor comece a dar passadas mais curtas e descoordenadas. Para que isso não aconteça, fiquei atento e...

1. Durante a corrida, sempre mantenha a postura ereta, olhando para a frente. Se não for possível sustentar essa posição, é o momento de parar ou diminuir o ritmo.

2. Treinos de força para os membros superiores são tão fundamentais quanto a tonificação de membros inferiores. Os exercícios coordenativos (educativos) também são essenciais para uma postura correta.

3. Lembre-se do grito de comando: "Peito estufado, barriga para dentro e olhando para a frente!". Ele é eficiente para conquistarmos uma corrida mais coordenada e eficiente.

Fonte: Revista WRun - agosto/setembro 2011 


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Não basta ser magro, tem que ser saudável



O texto a seguir é bom para alertar que "peso ideal" nem sempre é certeza de saúde. E para aqueles que praticam a corrida ou qualquer outra atividade aeróbica de alta intensidade, a qualidade do peso é fundamental para uma boa performance e menor risco de lesões. 
Isto quer dizer que uma ótima relação entre gordura corporal e massa magra (músculos) faz mesmo a diferença.


"Há quanto tempo você não mede sua pressão arterial? Há quanto tempo não realiza um hemograma (aquele exame de sangue simples) para ver como andam seus níveis de triglicérides (as gorduras existentes no sangue) e seu colesterol (tipo de gordura encontrada naturalmente no organismo, fundamental para seu bom funcionamento)?

Muita gente acha que estar magro é estar saudável e longe de qualquer mal. Daí não dá a mínima para médicos e exames que ajudam a monitorar a saúde. O que essas pessoas não imaginam é que doenças silenciosas - como aterosclerose, hipertensão, diabetes - podem estar à espreita.

O magro sedentário, acredite, pode ter colesterol e triglicérides elevados e pressão alterada, correndo sérios riscos cardiovasculares. Assim como aqueles magros que dizem ter apenas aquela "barriguinha de chope", sem se dar conta de que o acúmulo de gordura na região do abdome representa risco coronariano extremamente alto porque está relacionado a aumento do chamado colesterol ruim (LDL) no organismo. E existe ainda o falso magro, aquele que por baixo da camisa tem um corpo razoável, mas sua porcentagem de gordura é alta e índice de massa muscular baixo. A bomba relógio se arma quando essa turma fica deitada sob um sol em esplendor, imaginando que tudo vai bem. Inúmeras vezes encontramos pessoas com sobrepeso que apresentam exames clínicos muito mais equilibrados que certos magros.

Todos precisam estar atentos ao monitoramento da saúde, mesmo sem sintomas aparentes de doença. E investir, é claro, em um estilo de vida de qualidade, o que inclui alimentação balanceada e atividade física realizada de forma contínua, que regulam e acabam diminuindo riscos de alteração nos exames.

Magrinho(a), olho aberto!"

Texto: Marcos Paulo Reis - site Desafio Pharmaton


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Uma visita cativante!

Há algum tempo e no melhor dos sentidos, já "perdi" o controle dos visitantes que frequentam o meu blog. Normal na era do Google. E foi numa dessas que recebi a visita do Jose Julio comentando meu post de 28 Julho, "E quem disse que correr envelhece?".

O post fala do mito de que a atividade física intensa acelera o envelhecimento. Vejam como o Jose encara o tema corrida x envelhecimento:


Anônimo Jose Julio disse...

Engraçado, comecei a correr justamente porque queria ficar velho...
No caminho que eu ia a velhice era um sonho impossível! Aos 45 anos, sedentário, obeso, hipertenso, com a glicose em 115, colesterol sob controle com estatinas, as maiores chances eram de não chegar aos 60...
Agora aos 47, 3 maratonas depois, correndo 3 dias por semana, nadando outros 2, pressão normal sem medicamentos, glicose 92, pesando 30kg a menos SEM ter feito nenhuma cirurgia bariátrica, escrevo no blog " correndoparaenvelhecerbem.blogspot.com "
Quero mais é ficar bem velho!!!
Eu adorei essa reflexão, esse depoimento! Da velhice que mais parecia um sonho dada a sua condição de saúde há 2 anos, ele migrou para a condição de alguém que terá vida longa e, melhor, saudável!

No fundo, nós amadores, corremos por uma causa só. Talvez duas ou três. Mas pra resumir a conversa, corremos por mais Saúde. Mais Vida. E de quebra saímos bem mais felizes. E muitos de nós levamos o que aprendemos na pista, no asfalto, na esteira ou na areia, para a vida que levamos fora dos treinos.

Eu levo. Levo muitos dos aprendizados da corrida. Levo um auto-conhecimento que eu não tinha há alguns anos. E levo uma vida muito melhor, mais leve, mais feliz!

Conheçam o blog do Jose Julio, maratonista, treinando para ser sub-5h em pouco tempo. Não o conheço. Mas não duvido que ele vai chegar lá. A história passada dele me faz prever isso.

Parabéns, Jose! 

Meu blog me dá momentos de alegria como esse que você me proporcionou!



Novos Rumos



VOCÊ TREINA MAS NÃO EVOLUI? DÊ UM UPGRADE  NO CONDICIONAMENTO E NA VELOCIDADE

A rotina desenvolve os Corredores. Ela é importante porque a evolução na corrida depende de consistência nos treinamentos - não importa se você corre para emagrecer ou para ser o primeiro em uma prova. Mas a rotina não pode virar estagnação.

Conforme o tempo passa e você faz o mesmo percurso ou realiza sempre os mesmos treinos, você pode parar de evoluir. Para sair da zona de conforto, é preciso ter energia física e mental. E cruzar a linha de chegada com um tempo melhor faz com que o esforço valha a pena.

Algumas dicas para oxigenar seus treinos!

# A Velha Rotina de... SEMPRE OS MESMOS TREINOS
   Nova Estratégia é...
   Faça ajustes semanais se beneficiando de uma mistura de treino de velocidade, tempos runs (treinos de ritmo) e corridas longas. O corpo leva de 3 a 4 semanas para se adaptar a uma rotina. Exemplo: se numa semana você fez 4 tiros de 1km, faça o dobro de tiros de 500 metros em ritmo parecido da próxima vez.

# A Velha Rotina de... CORRER, CORRER E CORRER MAIS UM POUCO
   Nova Estratégia é...
   Tire "licenças" da corrida por ano. Treinar demais pode enfraquecer recursos físicos e mentais. Tire férias da corrida duas vezes por ano após uma grande prova ou quando estiver se sentindo esgotado e mal-humorado. Esses afastamentos devem ser de 1 semana a 1 mês. Enquanto durarem, corra quando tiver vontade e com menos intensidade.

# A Velha Rotina de... CORRER O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL
    Nova Estratégia é...
   Corra como uma tartaruga de vez em quando. Assim você ganha preparo físico enquanto se recupera dos exercícios. Em outras palavras, seu próximo treino só será intenso se você se recuperou bem do treino anterior. Após uma prova ou sessão intensa, faça 1 ou 2 dias de corrida leve.

# A Velha Rotina de... CAMINHAR NOS TRECHOS MAIS DIFÍCEIS
   Nova Estratégia é...
   Enfrente os grandes desafios. A maioria das pessoas duvida da própria capacidade quando acha que já cruzou o limite. É uma reação natural ligada à necessidade do corpo de preservar energia. Mas você pode superar momentos mais difíceis incluindo um treino de velocidade em sua programação. Faça de 3 a 16 tiros (dependendo de sua meta) de 200 a 400 metros. Mantenha um ritmo consistente. No último tiro, corra até o limite máximo de sua capacidade, ensinando-se a superar o desconforto.

# A Velha Rotina de... TREINAR PRÁ VALER E... PARAR DE CORRER
    Nova Estratégia é...
   Cultive a consistência. Os iniciantes e os que estão voltando de um período de afastamento se encrencam ao exagerar nos treinos quando voltam. Comece correndo devagar distâncias curtas e misture com cross training (natação, ciclismo, musculação). A variedade manterá corpo e mente ativos. E evite exageros: não aumente a quilometragem em relação à semana anterior em mais de 10% e a cada 5 semanas reduza a rodagem em 10 a 20% para se recuperar.

Em resumo? Varie seus treinos, corra eventualmente numa zona de desconforto e permita-se descansar!

Fonte: Revista Runners World - maio 2011

domingo, 7 de agosto de 2011

Outra Prova de Ouro

Cheguei e cheguei mais rápido! Hoje, nos 21km da Asics Golden4 em SP, fui mais rápida que na meia-maratona no Rio, em junho! 1h39' de uma prova bastante dura, quente e com várias quebras de percurso. Mas deu o que eu buscava: sub 1h40'.

Foi lindo largar com o dia recém clareado do alto da Ponte Estaiada. Aí vieram a corrida na contra-mão da Marginal Pinheiros, a chegada no Jocquéi - velho conhecido meu e de muitas amigas - a entrada na USP, muitos km na USP, a volta para o Jocquéi. Uma certa aflição quando a placa de "Faltam 500 metros", não aparecia já dentro do Jócquei. Não aparecia porque não existia! E aí avistei a placa de 21km e um cronômetro no pórtico de chegada que marcavam meus 99 minutos de prova! Pura alegria!

Minhas amigas não estavam comigo... fizeram falta. Mas não foram apenas fisicamente. Eu sei que, de alguma forma, estavam comigo e sei também que em 2012, algumas estarão comigo para estrear (ou repetir) suas primeiras meia-maratonas. 

Foi um fim de semana de boas lições aprendidas. Lelo me presenteou no sábado, na Expo da Asics, ao me apresentar para Tomás Awad e Guto Urquiza, também protagonistas do livro do Portuga. Também conheci Marcos Paulo Reis, treinador de todos eles pela MPR, o agradabilíssimo e brilhante Sérgio Xavier Filho, escritor do livro, e Iberê de Castro Dias, mais um amador (me envergonho de chamá-los de "amadores" dado o tempo que cravam em provas por aí), outro maratonista sub-3h, também Corredor da bela campanha do Speedstar da Asics. Eles deitaram e rolaram na mesa de debates do livro do Portuga, infelizmente, sem a presença do nobre Portuga.

Sorte que eu já havia me decidido por treinar para uma maratona em 2012. Do contrário, isso teria acontecido entre ontem e hoje. Esses caras são capazes de convencer uma tartaruga de aquário a correr 42km!

Mas sempre com os pés no chão eles falam de suas experiências em maratonas. Mesmo sendo um grupo seleto de gente rápida, eles reconhecem a dureza de uma prova dessas para qualquer um, profissional ou amador. Sub-3h, Sub-4h, Sub-5h. De várias conversas entre ontem e hoje, ecoa no meu ouvido o que escutei do Iberê enquanto falávamos da minha preparação específica para os 42km que durará de 16 a 20 semanas antes da prova escolhida. Ele me disse: "Quando você chegar nos 32 km, não haverá treino longo, de tiro ou de musculação que te fará correr os últimos 10km. O que te levará aos 42km será sua capacidade de suportar a dor".

Ficou mais claro ainda o tamanho do desafio. Eu diria que é bem do tamanho que eu gosto!

Algumas fotos da Expo no sábado, do pós prova e meu agradecimento pelo carinho e incentivo que tenho recebido de vários de vocês!

Iberê, Sérgio, Marcos Paulo e Andréa
Guto, Tomás, Lelo, Iberê e Sérgio





sábado, 6 de agosto de 2011

Benefícios da Variação de Terreno

Variar os terrenos na corrida pode trazer diversos benefícios. Saiba os prós e os contras de cada um e os mais indicados para os atletas
O que os corredores mais buscam na corrida é, normalmente, uma melhor performance. E a busca por desempenho é ainda mais prazerosa quando aliada a algo que tire o atleta da rotina de treinos. Por isso, a mudança de piso na hora de correr está se tornando cada vez mais freqüente, já que muitos perceberam seus benefícios.

Areia, grama, esteira e asfalto. Esses são os principais pisos que os profissionais da corrida indicam para que os corredores consigam fortalecimento dos músculos e uma contribuição para a diminuição de lesões. “Além da descontração que é correr em um terreno diferente, as variações de piso são de extrema importância para uma melhor performance, já que os músculos serão trabalhados de maneiras diferentes. Mas essa prática tem que ser consciente e os treinamentos em pisos diferentes devem acontecer apenas uma vez por semana”, explica Paulo Rennó, diretor técnico da Paulo Rennó Assessoria Esportiva.
Conheça aqui os diferentes terrenos para treinos e respectivos prós e contras:
Grama
Prós – A grama é um dos locais mais apropriados para quem gosta de correr, já que oferece um menor impacto ao corredor, não exigindo tanto dos pés e evitando lesões.
Contras – Pode ser difícil encontrar um local apropriado para sua prática, já que buracos e variações na terra, comuns neste terreno, devem ser evitados pois podem causar tombos e torções.
Areia
Prós – Bastante indicada para os treinos de tiros. Neste piso, o impacto das passadas é muito absorvido, além de proporcionar melhora na resistência dos tendões e na panturrilha. Treinos em areia fofa são indicados para o trabalho de resistência.
Contras – É considerado um treino pesado, podendo trazer um grande desgaste físico. A areia fofa pode trazer grandes benefícios para os corredores, mas caso o treinamento neste terreno seja realizado por um tempo excessivo pode resultar em lesões.
Asfalto
Prós – Velho parceiro dos corredores, o asfalto é o terreno com o maior número de praticantes, já que a grande maioria das provas é realizada nele. Neste piso, são indicados os treinamentos de velocidade, já que a reação é melhor. Nele há também um aumento da resistência.
Contra – O impacto é grande e, quem corre somente neste piso, pode sofrer mais com lesões.
Esteira
Prós – Nela é possível controlar a velocidade e o tempo do treinamento. Além disso, o atleta terá um impacto bem menor que no asfalto.
Contras – É bem diferente da corrida no asfalto, já que na esteira você salta, e não faz o esforço para ir em frente. Inclinando o aparelho em 2% pode-se ter uma prática mais semelhante ao asfalto.
Concreto
Contém um maior impacto que nos outros terrenos. A prática da corrida deve ser totalmente evitada neste piso, já que pode gerar muitas lesões e poucos benefícios.
Mais uma vez, a grande recomendação é variar para colher os benefícios de cada tipo de treino. Mas mais importante que isso, é ser orientado por um profissional de Educação Física para se proteger de excessos e lesões.
Fonte: Site acerteotreino.com.br