Quem sou eu

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Comer para emagrecer


Correr é uma atividade de alto gasto de energia e uma boa opção para quem quer perder gordura. Mas, é preciso atenção à alimentação, pois ela é a base para emagrecer com saúde. Uma dieta com menos calorias ingeridas do que gastas é o ideal para perder peso. Porém, as dietas muito restritivas ou com pouco carboidrato podem promover perda de massa muscular, comprometer o rendimento, possibilitar surgimento de lesões e o aumento na produção de radicais livres. 

Um erro comum é utilizar regimes genéricos e imediatistas para secar muito rápido. O jejum prolongado e a abstinência de carboidratos podem causar efeito contrário. O sistema nervoso recebe o alerta de falta de energia e o organismo começa a trabalhar de forma econômica, guardando todas as reservas – no caso, as gorduras – para que sejam utilizadas quando necessário. O metabolismo fica lento, gordura é retida e massa magra consumida. 

Uma dieta saudável, com alimentação antes, durante e depois da atividade física é um dos fatores responsáveis pelo emagrecimento, melhora da performance e recuperação muscular. É preciso estar atento ao que comer e dar preferência a fontes de carboidrato com baixo índice glicêmico, além de ingerir alimentos de 30 a 60 minutos antes do exercício. Assim o organismo terá uma fonte de energia para suprir a demanda aumentada durante o treino. 

Ao longo do dia, a alimentação deve ser feita com regularidade, a cada 3 horas, com refeições principais, lanches nos intervalos e muita hidratação. Treinar com fome é sinal de falta de nutrientes, o que muitas vezes não se trata de falta de comida. É sinal de que se está sem energia ou com energia inadequada. Aí os músculos serão utilizados, ao invés da gordura, prejudicando o emagrecimento. Além disso, treinar sem se alimentar adequadamente pode causar dor de cabeça, enjoo, tontura e até desmaios.

Uma dieta com alimentos energéticos na medida certa gera perda de gordura sem que a performance seja afetada e ainda auxilia na recuperação adequada após o treinamento. 


Fonte: www.webrun.com.br

domingo, 19 de agosto de 2012

Cada louco com sua corrida

Para os que ainda acham que loucura é correr uma maratona, imaginem então correr a mesma com o compromisso de beber vinho e cerveja e tomar sorvete ao longo dos 42 km. 

E tem também a prova de 12,8 km na Inglaterra que é muito, mais muito mais difícil que uma maratona em si dado que os "atletas" precisam atravessar, em um dos trechos, um lago cheio de lama, um desafio quase claustrofóbico. 

Tem de tudo no mundo das competições mundo afora e o texto abaixo vai descrever algumas dessas provas. Tem prova para fantasiado, aventureiro, para enamorados, para gourmet. Tem prova para louco de todos os gostos!

Se alguém por aí estiver entendiado da musculação ou dos longões de 18 ou 35 km, pode se inscrever em uma dessas provas. Veja detalhes e respectivos sites para satisfazer a loucura que você quiser!























WARRIOR DASH
Quem disse que 5 km são pra qualquer um? Nesta corrida de obstáculos, as horas de treino na esteira da academia são tão importantes quanto a capacidade de saltar sobre fogueiras (em geral, três por percurso). O diferencial desta prova, realizada em várias etapas em território americano e australiano, é que os atletas são estimulados a participar usando fantasias. Quem chega ao fim ganha uma cerveja grátis. Para todos os participantes, é oferecida uma festa com música ao vivo. A "brincadeira" começou em 2009, com 2 000 corredores, em um evento único. O sucesso foi tão grande que o número de etapas foi crescendo, e em 2012 serão 65 provas, com 15 000 participantes em média. 


RUN FOR YOUR LIVES
Já reparou como as pobres vítimas de filme de terror precisam correr para se salvar? Pois em várias cidades dos Estados Unidos e em Toronto, no Canadá, a vida imita a arte: ao longo de 5 km de trilhas no mato, voluntários vestidos de zumbis perseguem os corredores, que têm pequenas bandeiras presas à cintura. Não basta chegar ao final, é preciso não perder todas as bandeiras — se isso acontecer, o corredor se junta à horda de zumbis, de forma que o número de perseguidores aumenta ao longo do trajeto. Assim, a tarefa fica mais difícil para quem sobra. O evento foi criado nos Estados Unidos em 2011 e acontece em 13 etapas, de março a dezembro.

CORRIDA DE SALTO ALTO
Uma corrida com salto causaria arrepios em qualquer ortopedista. Por ironia — ou oportunismo —, o patrocinador da prova realizada no Brasil é um fabricante de produtos para bolhas nos pés. Realizada desde 2011, no estacionamento de um shopping em São Paulo, a prova exige que as participantes usem salto de pelo menos 7 cm. Vence quem cumprir o trajeto de 100 metros. Quem chega em primeiro lugar leva 1.000 reais em vale-compras. Esse tipo de prova é mania na Europa: competições semelhantes são realizadas na Eslovênia, Irlanda, Noruega e Rússia. Na Holanda, a participação de drag queens é autorizada.

CORRIDA DE NOIVAS
Mulheres — ou homens — vestidas de noivas são figuras tradicionais nas maiores maratonas do mundo, como as de Londres e de NY. Em Belgrado, na Sérvia, é diferente: nesta prova de 3 km só participam mulheres, e obrigatoriamente vestidas a caráter. Todos os anos, cerca de 50 participantes, casadas ou solteiras, encaram esse desafio. Há um prêmio em dinheiro no valor de 300 euros para quem chegar na frente. O melhor vestido também recebe um reconhecimento especial no valor de 100 euros. 

CORRIDA DAS DONDOCAS
A prova é realizada há 14 anos na cidade de Pindamonhangaba, no interior de São Paulo. Ela acontece sempre no sábado de Carnaval, em um percurso de 4 km. O trajeto não ofereceria grandes desafios técnicos, não fosse o traje obrigatório da corrida: os homens devem se vestir de mulher e as mulheres, de homem. Os moradores vão às ruas prestigiar o pelotão de bailarinas e mecânicos que passam pela cidade. Para os participantes desavisados, a organização oferece vestidos e perucas.

COLOR RUN
Para participar desta prova popular, que acontece em 44 cidades dos Estados Unidos há 11 anos, todos correm vestindo branco. A obrigação não é casual: a cada um dos 5 km do trajeto, a organização joga pó colorido nos participantes. Primeiro amarelo, depois azul, verde, roxo e rosa. A organização garante que as tintas são 100% naturais e não oferecem riscos à saúde. Ao fim, todos chegam pintados de várias cores, dos pés à cabeça. 

THE ULTIMATE MUD RUN
A mais tradicional corrida norte-americana na lama é realizada há seis anos em 12 cidades. Todas as provas acontecem na lama, com 25 obstáculos (escalada em paredes, trechos em mata fechada, parte do percurso em rios). Os 11 km do trajeto são iluminados por tochas e lâmpadas. O objetivo é fazer os corredores se sentirem em um treino militar. A linha de chegada é uma grande poça de lama, na qual é preciso se jogar e nadar para finalizar o percurso. 

BOOM DAYS PACK BURRO RACE
Ao longo de um trajeto montanhoso de 35 km em Leadville, Colorado (EUA), os participantes correm ao lado de seus burros ou jumentos. Não é permitido montar nos animais, mas os atletas são obrigados a cruzar a linha de chegada com os bichos. Ela foi criada há 64 anos com o objetivo de homenagear os mineradores da região, que, no século 19, ao fim do expediente, brincavam com seus burros organizando corridas festivas. 

WIFE CARRYING CHAMPIONSHIP
Realizada durante o Festival de Inverno da cidade americana de Maine há cinco anos e organizada por um resort de esqui, a prova (de apenas 250 metros) é disputada em duplas — as mulheres podem também carregar os homens. O importante é que todos os participantes estejam carregando uma pessoa do sexo oposto. A prova é inspirada em outras semelhantes, realizadas na Letônia e na Estônia, onde surgiu a técnica de carregar o(a) parceiro(a) sobre os ombros. 

MARATONA NA SELVA
Misturando maratonas e reality shows (equipes de TV são bem-vindas), esta corrida coloca à prova não só o preparo físico dos participantes, mas também o estado emocional e a capacidade de superar desafios. A prova organizada na Amazônia dura sete dias. Ao longo do trajeto de 240 km, cada corredor deve carregar suas próprias roupas, seus equipamentos e sua comida — com exceção da água, fornecida pela organização. Para dormir, barracas militares com redes nada confortáveis.

TOUGH GUY CHALLENGE
Criada em 1986, a prova de 12,8 km tem fama de ser a mais casca-grossa do mundo. A Tough Guy Challenge (Desafio dos Caras Durões, em tradução livre) acontece na Inglaterra e faz os atletas encararem obstáculos como fogo, gelo e lama, além do frio. Tem claustrofobia? Nem faça a inscrição: um dos trechos passa por um lago cheio de lama dentro de uma caverna apertada. O prêmio por tamanha bravura? Nenhum: trata-se de um evento beneficente para ajudar os veteranos de guerra ingleses. 

KRISPY KREME CHALLENGE
Os cerca de 7000 participantes precisam comer 12 donuts durante a corrida — eles param na metade do percurso de 8 km e só voltam para a pista quando acabam o "lanchinho". A corrida é realizada na Carolina do Norte (EUA) há oito anos, e seus participantes costumam estar acima do peso.

NEW YORK CITY PIZZA RUN
Inspirado na Krispy Kreme, também faz os participantes "enfiarem o pé na jaca". Só que, como o nome indica, a cota obrigatória consiste em pedaços de pizza: três por posto. O trajeto da prova tem 3,6 km e em 2012 vai passar pela região de East Village, recheada de pizzarias.

MARATHON DU MÉDOC
Não é a única maratona cujo principal objetivo é beber muito vinho. Mas esta é especial por ser realizada na região vinícola de Pauillac, na França. O trajeto de 42 km passa por 22 barracas, que servem vinho, cerveja, petiscos e sorvetes. Ninguém é obrigado a comer ou beber, mas a degustação é o grande atrativo desta festa.

DRINK AND RUN 
Há nove anos, mais de 1000 participantes correm pelas ruas de São Paulo. O trajeto de 6 km passa por uma série de bares e, em geral, conta com cinco postos de "hidratação": em cada um, o atleta tem que beber um chope. A organização proíbe estritamente urinar em via pública, bem como sentar nos bares e dizer "eu te considero pra caramba" (depois do terceiro copo, essa última regra é difícil de ser cumprida...) 

THE COOPER'S HILL CHEESE ROLLING AND WAKE
Há 200 anos, o objetivo é atacar os queijos típicos da cidade inglesa de Gloucester. Os cerca de 500 concorrentes ficam enfileirados no alto de uma colina e um grande pedaço de queijo é lançado. Vence quem o alcançar primeiro, ou então ultrapassar a linha de chegada — a primeira opção nunca acontece, porque o prêmio chega a alcançar 110 km/h. Todos os anos, muitos competidores se machucam gravemente enquanto correm morro abaixo. 


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Lenda real

Dizem que um boato vira verdade, se repetido incansavelmente. Ou até que uma lenda ou um mito se torna verdade desde que exaustivamente proferido. Pode ser que sim em alguns casos. Em se tratando de alimentação, acontece muito isso: primeiro chocolate é vilão. Ninguém abusa mais! Depois dizem que uns tabletinhos por dia são uma espécie de "levanta defunto"! Aí muitos vão lá e definitivamente o incorporam na rotina alimentar.

Aí chega a hora do café. Vilão da vez! Cafeína faz mal... Mas aí "redescobrem" que é sensacional e divulgam! Mercado cafeeiro agradece.

Há alguns anos entramos na onda dos Alimentos Integrais, ditos verdadeiros tesouros alimentares. E aí começa o movimento: migração já! Eu mesma caí nesta história há anos quando, gradativamente, comecei a incluir alimentos integrais na minha alimentação. Felizmente caí nesta história... isso não é lenda! Integrais parecem mesmo fazer bem. Como assumidamente viciada em carboidratos eu sou (tem gente que o problema é doce... cada um com seu problema!), achei nos carboidratos integrais, por exemplo, uma opção saborosa e mais saudável que os similares refinados.

Bons para quem faz esporte. Bons para regular o funcionamento do organismo. Bons do ponto de vista nutricional. Bons para quem gosta de comida gostosa!

No texto a seguir, mais informações sobre os benefícios dos alimentos integrais. Se ainda não experimentou, experimente... antes que descubram que é lenda!



Quando se fala em dieta saudável, não há como excluir dela os alimentos integrais. E hoje a oferta destes produtos é enorme. Pães, arroz, massas, biscoitos, torradas e cereais matinais de variados tipos e marcas na forma integral dividem espaço com os alimentos refinados.

Mas porque os alimentos integrais são tão mais saudáveis? Segundo a nutricionista funcional Roseli Rossi, enquanto a comida refinada, como, por exemplo, a farinha branca, é submetida a um procedimento de eliminação parcial ou total das fibras gerando perdas nutricionais, os alimentos integrais preservam esses nutrientes além de conservarem as vitaminas e minerais presentes na casca. O próprio nome já diz. Eles são alimentos íntegros que conservam sua composição natural.

Assim, por preservarem os nutrientes originais, as vantagens dos alimentos integrais para saúde são incontestáveis: “Eles reduzem o colesterol; fornecem energia por tempo prolongado o que representa menor risco de serem armazenados na forma de gorduras; exercem funções reguladoras e restauradoras do metabolismo; ajudam no desempenho do sistema nervoso e no fortalecimento das articulações”.

Além disso, por conterem selênio e vitamina E, os cereais integrais são uma excelente opção no combate aos radicais livres retardando o envelhecimento. E por serem ricos em triptofano, aminoácido responsável pela síntese de serotonina, auxiliam no controle da ansiedade e do apetite e na melhora do humor.

Visto todos esses benefícios, não há como negar que o melhor a fazer é procurar substituir o máximo possível os alimentos refinados pelos integrais. E para quem não tem costume, a dica é fazer a troca gradualmente. O recomendável é, em média, de 3 a 5 porções de cereais integrais ao dia para adultos saudáveis. 

Os principais alimentos integrais são: cereais, barra de cereal, arroz e pão integral, granola, farinha de centeio, aveia, farelo de trigo, macarrão integral, biscoito integral.

Veja, agora, de acordo com a nutricionista Roseli, mais detalhes sobre a importância de se consumir arroz, pães e cereais integrais nas refeições diárias:

Pães
Os pães integrais são mais saudáveis por possuírem maior quantidade de nutrientes, como vitaminas e minerais. E dependendo dos cereais com que são feitos, como sementes de linhaça, girassol e gergelim, podem ser ainda mais nutritivos. Hoje, o mercado oferece uma vasta linha de pães integrais. Por isso, é importante que o consumidor verifique o rótulo e opte por um pão mais saudável. Veja quais são os ingredientes que compõem o pão (farinha integral, sementes, frutas desidratadas) e depois leia no rótulo o teor de fibras e quantidade de proteínas (quanto mais melhor) e a quantidade de sódio (quanto menos melhor).

Bolachas e cereais matinais
As bolachas e cereais matinais, como a aveia, da mesma forma que os pães têm maior valor nutricional se consumidos na forma integral. “Quando comemos somente bolachas e cereais matinais tradicionais, estamos ingerindo muitas calorias de carboidratos simples, gorduras saturadas e trans. Estas substâncias representam perigo à saúde, uma vez que são mais inflamatórias, aumentam mais o colesterol LDL, eleva rapidamente a glicemia e o risco de desenvolver obesidade, doenças cardiovasculares e diabetes”, alerta Roseli.

Arroz
O arroz integral consiste em grãos intactos, privados apenas de sua casca, preservando a película e o gérmen, onde se encontram a maior parte dos nutrientes. A película é constituída por fibras insolúveis que estimulam o sistema gastrintestinal e aumentam o período de saciedade. Além disso, o arroz integral contém vitamina B1, que é praticamente ausente nos alimentos refinados; reduz o risco de disfunções intestinais; auxilia no metabolismo de glicose nos diabéticos; protege o sistema nervoso; e possui aproximadamente 1,5g de fibras em 50g, frente a 0,03 do arroz refinado – branco convencional – que é apenas fonte de carboidrato e, portanto de energia, contendo quase que exclusivamente amido na sua composição.

Fonte: site www.abiliodiniz.com.br

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

É Golden



Em época de Olimpíadas, uma prova de corrida que tenha qualquer correlação com ouro e performance, tem tudo a ver. Ouro porque a Meia Maratona da Asics é Golden. Performance porque a estratégia de divulgação da prova instiga que se melhore.

Domingo, dia 5 de Agosto, foi dia de Golden4, a meia-maratona da Asics, etapa São Paulo. Na largada, gente top como Adriano Bastos, heptacampeão da meia maratona da Disney, e Solonei Rocha, vencedor da Maratona do PanAmericano 2011 e da Maratona de SP 2012.

Na Elite Amadora, mais gente top, Lelo Apovian. Chegou pra largada com 1h16' no currículo de Meias. Saiu do Jocquéi com 1h15'. O "end game" de sempre do Lelo. Vai lá e melhora em todas. Vai fazer bonito de novo nos 42km de Berlim em Setembro.  

É duro correr uma meia. Correr pra baixar tempo é mais duro ainda. E eu fui pra baixar tempo. 

Eu sabia exatamente o que fazer para conseguir isso. Tinha bastante clareza do que fazer a cada 5 km para chegar no tempo-alvo.

Depois de um bom aquecimento, começou o jogo. Passei os 5km pra 21'30". Estava no jogo.

Passei os 10km pra 45' e alguns segundos. Eu continuava no jogo. 

Por volta dos 10,5 km vi os 2 Corredores que marcavam o ritmo de 4'30"/km me ultrapassarem, no fim da subida mais íngreme da prova. Eu fui ficando para trás. Bem para trás. Já não tinha mais tanta certeza se eu continuava no jogo.

A partir desse ponto na prova, começou um vira-vira infernal na USP. Muitos cotovelos, muita quebra de ritmo. Virei os 16km pra 1h13’. Mais dúvidas se eu ainda estava no jogo. Mais gel, mais água, mais concentração. No meu caso, essa é sempre a parte mais dura da prova, ao redor dos kms 13-16... Hora em que para manter o ritmo, o esforço tem que aumentar.

E enfim a prova seguia fora da USP. Já bastava tanto cotovelo!

Nos últimos 3 kms, vi e ouvi alguns amigos passarem por mim do outro lado da pista e gritarem meu nome: Marcel, Rodrigo, Daniel. Ouvi também outro Corredor que não reconheci quem era. Será que essa gente imagina como foi bacana ouvi-los?!

Seguia a prova. No km20 que tanto planejei passar na casa de 1h32' alto, lá estava eu a 1h31' e alguns segundos. Eu estava no jogo. E aí as placas de "faltam 500, 400...100 metros" foram vindo ao meu encontro. Fim de jogo e 1h36'35" de incríveis 21,1 km. 

Melhor ainda, é sair inteira de uma meia. Treino encaixado, educação alimentar e cabeça muito boa me levaram para esse recorde pessoal.

No pós prova, encontros e reencontros com uma turma de amigos bacanas. Cada um com sua história pessoal de mais uma inesquecível prova. Inesquecível como será para mim. Não apenas pelo resultado, mas também pela recordação de tudo que faço e deixo de fazer pelo esporte. E por tudo o que ele me dá exponencialmente mais em troca.  

Fotos com legendas que registram um "Golden" fim de semana!

Retirada do Kit na Expo da Asics, sábado, 4 Agosto
Meus amigos Marcel e Ruy e amigos dos meus amigos


Pré prova e a cara era de sono...
Mas a vontade era de correr!



Segundos pós chegada
Beijo na Medalha




Da esquerda para a direita...
Ruy, Marcel, Flavia, eu, Marcelo, Rodrigo e Ricardo Nishi
E um certo Garmin, de propriedade do Ruy, mas com um nome que me soou bastante familiar!

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Treinos e Alimentação no Inverno


Todo inverno é sempre igual. As temperaturas mais baixas nos fazem diminuir o nível de atividade física e também despertam nosso desejo por alimentos mais calóricos. Consequentemente, tendemos a ganhar gordura corporal.
Será que os exercícios físicos podem ajudar a evitar esse quadro?
Duas respostas contraditórias são comuns a essa pergunta. Para alguns, a atividade física diminui o apetite; para outros, porém, aumenta. Qual, afinal, é a relação entre exercício e a fome?
Um estudo recente, publicado por dois pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, revela dados interessantes:
a)    O apetite é regulado por um processo hormonal e bioquímico. Há boas evidências de que indivíduos com sobrepeso e obesos possuem distúrbios quanto à concentração ou processamento de algumas das substâncias que controlam a fome;
b)     O exercício pode ajudar a inibir o apetite, desde que sejam empregadas intensidades de moderadas a altas. As intensidades tidas como extenuantes parecem exercer um potente efeito de inibição sobre a fome;
c)    E por último e mais importante: a ingestão de alimentos muito industrializados tem sido apontada como grande vilã para o aumento do apetite. É preciso muito cuidado com o que se come. Mais uma razão para recorrer à orientação de nutricionistas.
Em resumo, se você quer evitar a engorda de inverno, faça exercícios em altas intensidades. Isso significa que a duração deverá ser mais curta, porém com maior esforço. E procure orientação de nutricionistas sobre a forma de se alimentar, preferindo alimentos saudáveis. 
Parece fácil? Não se iluda. Resistir à preguiça e às tentações calóricas do inverno não é fácil. 

Fonte: www.veja.abril.com.br - por Renato Dutra