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sábado, 7 de maio de 2016

Florianópolis por Ana Rejane

Mais uma perspectiva, mais uma visão de Florianópolis.

Ana Rejane. Corredora há 8 anos e minha amiga de Floripa em diante.

Na linguagem coloquial, dizem que o santo da gente bate ou não bate com o de alguém. Se tem santo se "batendo" mesmo por aí, o meu bateu com o dela e o dela comigo!

Aninha é carismática, agregadora, generosa, engajadora. Cuidou de todos nós durante o dia na rédea curta: distribuía água, frutas, suplemento, protetor solar. Nas horas vagas, entre um e outro trecho, transformou a van em um salão de belezas! Meu cabelo embaraça demais ao vento, durante a corrida. Ele não sossegou enquanto não o desembaraçou! E por que tudo isso? Porque ela estava bem apenas quando o grupo estava bem.

No jantar pós prova, o discurso à mesa foi dela. Um discurso honesto, de gratidão, do coração. Do coração como ela mesma é.

Floripa tem altos e baixos. E não falo de altimetria agora. Falo de experiência de time, de liderança, de generosidade. Os altos ficam. Os baixos não ficam. Não ficam no coração, não ficam como exemplo, não ficam como boas recordações.

Aninha, você faz parte da parte de Floripa que fica. Fica de Floripa em diante: para sempre!

  

Por Ana Rejane
 
Tudo começou em setembro de 2015, quando o meu treinador, Eduardo Barbosa, me fez o convite para participar da corrida Volta à Ilha de 2016 em sua equipe.

Achei que fosse brincadeira, mas aceitei, segui suas orientações, peguei firme nas planilhas de corrida e nos treinos funcionais para fortalecimento e resistência, o que me ajudou muito. 

Faltando 30 dias, a ansiedade começou a tomar conta. Tive também que fazer outro trabalho (de controlar a ansiedade!) para não estragar tudo. O marido resolveu me acompanhar para me dar um apoio, o que achei ótimo, e quando chegamos em Florianópolis eu não acreditava que era real. Sempre achei que fosse uma prova muito difícil e que não estivesse ao meu alcance. Era um sonho que estava realizando!

Foram quase 13 horas, dentro de uma Van com pessoas que passei a conhecer um pouco melhor. Ali percebi o quanto estávamos empenhados em fazer o nosso melhor tempo. Para mim era tudo muito novo, pois nunca corri em revezamento por tantas horas, amei conhecer pessoas do bem, que se preocupam umas com as outras. Esse foi o ganho extra da prova...

O meu primeiro trecho foi de asfalto (9,8 km), concluído em 55  minutos, com quatro subidas de matar. O segundo trecho foi areia fofa: 5,5 km debaixo de sol de 33 graus, às 13h30 da tarde. Insano e desumano. Concluí em 31 minutos. 

Me senti tão realizada que faria tudo novamente. Amo correr e a corrida mudou a minha vida desde 2008.

Obrigada Rivania por me permitir te conhecer um pouco mais e participar do seu blog. Temos uma paixão em comum, CORRER.
 




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