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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A armadilha da Inapetência

É bastante comum atletas e praticantes de atividade física intensa queixarem de inapetência e falta de tempo para se alimentar no período pós treino ou competição. Não ceda à tentação de não comer, seja pelo motivo que for: falta de tempo, desejo de emagrecer, cansaço, etc. Com um pouco de esforço e organização você poderá otimizar a sua recuperação alimentando-se bem!


É importante que se conheça o mecanismo que acontece em nosso corpo quando, após a atividade física, não nos alimentamos adequadamente. Quando isso acontece e o organismo não encontra alguma energia/nutriente disponível no sistema digestivo, acaba por mobilizar as próprias reservas de aminoácidos através da Gliconeogênese (conversão de músculos em energia), situação essa denominada catabolismo muscular (perda de massa magra). Isso significa que as horas que você investe nos aparelhos de musculação, podem ser perdidas paulatinamente. 


E se por outro lado, se após pular uma importante refeição, como a pós treino, decidimos "compensar" comendo uma quantidade muito maior de alimento e calorias que o corpo consegue assimilar, esse excedente fica armazenado dentro dos adipócitos (células de gordura). Dessa forma, em um mesmo dia uma pessoa pode perder massa magra (ou muscular) e acumular gordura. E muitas vezes isso sequer é observado, já que há uma "troca": sai o tecido muscular que é rijo e acumulam-se líquidos e gorduras que são flácidos e sem tônus.


Uma alimentação adequada inclui escolhas inteligentes e garante um bom desempenho, pois o que você consome após um treinamento ou competição intensa pode influenciar diretamente a sua recuperação.

Segundo o Colégio Americano de Medicina do Esporte, após a prática esportiva, a dieta deve fornecer quantidade adequada de líquidos, eletrólitos, energia (calorias) e carboidratos para repor o glicogênio muscular e assegurar uma rápida recuperação. 



Recomenda-se a ingestão de 1-1,5 gramas de carboidratos para cada quilo corporal durante os 30 minutos pós término da atividade e a cada 2 horas durante as 4 primeiras horas, pois é neste momento que as enzimas responsáveis por sintetizar glicogênio estão mais ativas e, rapidamente, substituem as reservas de glicogênio esgotadas. 

O tipo de carboidrato consumido também influência na síntese de glicogênio pós-exercício ou competição, portanto, o consumo de carboidratos de alto índice glicêmico propicia uma reposição rápida dos estoques de glicogênio, bem como o melhor transporte de glicose para dentro das células. 

Nesse sentido, bons exemplos são maltodextrina, dextrose, bebidas comerciais contendo carboidratos, e eletrólitos, barra de cereais, mel, flocos de milho (corn flakes), pão branco sem gordura com geléia, bolo simples sem cobertura, batata assada, arroz ou macarrão branco.

Não evite as proteínas em sua dieta de recuperação, pois elas também podem aumentar a reposição de glicogênio após o exercício intenso. As proteínas, assim como os carboidratos, estimulam a ação da insulina, hormônio que transporta glicose do sangue para os músculos. Boas sugestões de fontes protéicas podem ser: carnes magras, ovo, soja, peru, atum e peito de frango.

Fonte: site recordsports.com.br

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