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sábado, 29 de setembro de 2012

Treino remoto, ganhos reais


Compromissos no trabalho, praticidade de um local de treino mais próximo de casa, mudança para outra cidade ou até mesmo preferência pessoal. Os motivos que levam corredores a optarem por um treinador ou assessoria esportiva à distância são muitos. Com tecnologia e força de vontade, esse método pode trazer ganhos de performance semelhantes aos que contam com encontros presenciais com os técnicos.

Para tanto, o corredor não presencial deve informar com antecedência em quais condições irá realizar o treino proposto. “Preciso saber em qual horário ele vai correr, altimetria, clima, se é na esteira, pista, areia, asfalto. Tudo isso é importante na hora de montar a planilha”, explica Heleno Fortes, diretor-técnico da HF Treinamento Esportivo.

Após as passadas, é hora de informar os detalhes do trabalho. “O diário de treino é imprescindível ao corredor remoto. Detalhar os resultados dos treinos de tiros, distância, tempo e sensações durante a corrida é importante para continuarmos evoluindo em direção a um objetivo final”, completa o treinador da HF.

Confira a seguir algumas dicas para quem faz o acompanhamento à distância:

1- Informe em seu diário de treino dados como volume, intensidade e altimetria, as mais importantes para o treinador. Nos treinos de tiros, anote quais foram as parciais em cada estímulo, e, nos longões, as variações de pace a cada quilômetro. Aqui, o frequencímetro com GPS pode ajudar.

2 - O clima também é uma informação importante para o treinador. “Tinha um aluno em Miami que afirmava que o calor era intenso, mas só fui entender isso plenamente quando fui pessoalmente ao local”, conta o treinador Heleno Fortes. Se o treino for transferido para o ambiente indoor por conta do frio, avise o treinador.

3 - Se for preciso alterar local, horário e dia dos treinos, avise o técnico, de preferência por telefone. “O corredor me conta que precisou passar o treino da manhã para à noite, ou que não conseguiu se alimentar direito durante o dia e não se sente pronto para um trabalho intenso, por exemplo. Assim, mudo o estímulo para algo mais regenerativo, o que altera todo o resto da semana”, complementa Fortes.

4 - Evite se tornar dependente do GPS. Dessa forma, é possível trabalhar também a percepção subjetiva de esforço. Esse controle é importante durante a prova quando alguma variável foge do controle, facilitando a criação de uma nova estratégia.

5 - Conte com detalhes ao técnico o andamento dos seus trabalhos de musculação e alongamentos. Diga quais exercícios realiza, em quantas séries e vezes por semana. Assim, o treinador também controla a evolução da força e flexibilidade.

6 - A correção do gesto esportivo é a atividade mais prejudicada em um treino a distância. Para minimizar o problema, faça vídeos da sua corrida, com visões frontal, lateral e traseira da passada

Fonte: www.thefinisher.com.br

2 comentários:

FELIZ CORRENDO disse...

Já treinei com assessoria, não presencial. E hoje sem assessoria vejo que é um serviço muito importante, a serviço do corredor. Boas dicas.
Abraços e bons treinos.

Rivania disse...

Oi Corredora Feliz!
Concordo com vc! Assessorias ou profissionais da educação física de forma geral colocam mais ciência em nossos treinos e servem de motivação também.
Obrigada pelo seu comentário e bons treinos!